Patrícia Poeta está acostumada a segurar a emoção em reportagens para o “Fantástico”. Mas ficar ao lado de um ídolo de infância derruba qualquer imparcialidade jornalística. A apresentadora passou dez horas com Renato Aragão, ouvindo histórias do eterno Didi para o especial “Nosso querido trapalhão”, que vai ao ar amanhã, às 22h50m. Foi difícil conter as lágrimas:
— Tocava aquela música dos “Trapalhões” e eu corria pra frente da TV. É uma lembrança muito forte da infância e da adolescência. Quando sentei diante dele para fazer a entrevista, que seria a base do especial sobre toda sua carreira, isso bateu fundo em mim. Como jornalista, eu estava honrada com o trabalho. Mas estava ali também a Patrícia admiradora.
Na conversa entre fã e ídolo, não faltaram boas histórias, como a o acidente de avião sofrido pelo comediante, antes da fama, a que mais impressionou Patrícia Poeta. Entre tantas lembranças, não teve jeito: os dois acabaram chorando como crianças.
— Ele estava passando a vida a limpo, bem ali na minha frente. E ver um homem de 75 anos fazer isso já é, em si, algo muito comovente. Choramos bastante. O relato da morte do Mussum foi um dos momentos mais emocionantes — lembra a apresentadora.
Quando voltou para casa no dia da gravação, ainda comovida, Patrícia dividiu com o filho, Felipe, de 8 anos, também fã do Didi, as alegrias do encontro com o palhaço mais famoso da TV. Na realidade, tinha sido mais do que um encontro, tinha sido uma grande lição de vida:
— Renato demorou um tempo para aceitar o talento que tinha e ir em busca do seu sonho. Este foi um bom assunto com meu filho. Ele tem vocação para a música, toca, e, cedo ou tarde, vai precisar aprender a lidar com a sua arte.
Sessão Extra
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