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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Salve a volta de ‘Damages’

Divulgação
A segunda temporada de “Damages” terminou com um dos melhores episódios finais de todos os tempos. Um quebra-cabeça com ações avulsas no passado, presente e futuro — não necessariamente nesta ordem — foi sendo montado até tudo fazer sentido.
Valeu a pena esperar pela terceira temporada. Depois de um esforço para lembrar o que passou — com a devida ajuda de amigos menos desmemoriados —, é fácil engatar no novo enredo. A implacável Patty Hewes (Glenn Close) continua fria, ambiciosa e dona de um sorrisinho melífluo. Seu divórcio está em processo em termos inimagináveis para $espectador com níveis apenas medianos de agressividade. É uma separação bem no espírito de “Damages”: cheia de ódio e rasteiras, mas, com a ajuda de advogados, em (pelo menos) aparente civilidade. A trama se desenrola principalmente no ambiente do escritório de advocacia de Patty Hewes (Glenn Close), mas também tem ação nas ruas de Nova York, tudo sempre regado a muito uísque.
Os roteiristas continuam investindo em tramas fragmentadas. Bem feito, não é confuso, pelo contrário, eletriza. Com elenco espetacular, esta continua sendo uma das grandes produções da TV americana.
Patrícia Kogut

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