O novo presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, Paulo Sayad, que assume o cargo a partir do mês de junho, revelou em entrevista à Folha de S. Paulo que não assiste à emissora como deveria. “Não fiz a lição de casa. Preciso ver mais”, assume.
Novo presidente da Cultura fala de reestruturação da emissora e sobre possíveis demissões
Divulgação/Governo de São Paulo
Ao ver uma imagem do programa infantil “Cocoricó” e ser questionado sobre a permanência da equipe do programa, que não possui vínculo empregatício com a emissora, Sayad confundiu a atração com o clássico “Vila Sésamo”, também veiculado pelo canal. “O ‘Cocoricó’ é desenho ou de bonecos? Esse é o Vila Sésamo”, respondeu. Para justificar o erro cometido, ele disse que os dois programas são bem parecidos. “É a mesma cara. Acho que foi copiado do ‘Vila Sésamo’”. Entretanto, não assegurou a permanência da equipe do programa. “Sobre a equipe, não posso dar resposta. É um problema que espero começar a entender”.
Sobre os boatos de que a emissora poderá passar por uma onda de demissões, Sayad revelou que a estrutura da TV Cultura será analisada, para depois ser reestruturada. “É uma preocupação que tem todo o meu respeito. Falam em números entre 1.700 e 2.100 funcionários. Os representantes dos sindicatos acham que há inchaço, o que é surpreendente. É um problema a ser analisado”, disse.
Sobre a administração da TV Cultura, o novo presidente da emissora acredita que a Fundação Padre Anchieta deve se comprometer cada vez mais com seu conselho e com seu principal financiador, o governo do Estado de São Paulo.
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