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quinta-feira, 29 de abril de 2010

A suja falando da mal lavada!

Depois da veiculação da campanha de 45 anos da Rede Globo que deu o que falar e da revista ‘Veja’ em que José Serra foi capa, o jornalista do portal R7 (Record) tratou logo de se manifestar e alfinetar a Rede Globo com o post “Ai eu é que sou Provocador”, confira o trecho:

José Serra na capa da revista Veja - Reprodução

“Sabe que eu nem reparei que 45 é o número do PSDB? E nem que o slogan do Serra é “O Brasil pode mais”?

Aí a Globo vem e, após a gritaria, tira a chamada do ar.

Aí ou eu ando distraído ou Veja, Folha e Globo têm algo em comum.

Aí tem.

Tudo na mesma semana. Santa coincidência. Ai.”

(trecho do blog  O Provocador)

Até aí, “tudo bem”; vamos sim desmascarar essas pessoas “sem ética”, “inescrupulosas”, “manipuladoras”, etc e tal! Quase cheguei a apoiar o tal “Provocador’. Mas hoje vejo que o jornalista do R7 faz algo bem parecido com o que  Rede Globo e a Veja foram acusadas de fazer: ‘Campanha Eleitoral’ – E se Rede Globo e Veja são “pró-Serra” , a Record é “anti-Dilma”

Hoje o portal de notícias da Record publicou através do Blog ‘O Provocador’ o post:

Dilma Rousseff - Foto: Julia Chequer/R7

“Dilma é a dona da bola, mas não sabe jogar”

Nesse post ,o ‘imparcialíssimo provocador’ cuida de fazer sua campanha “anti-Dilma” , deixando claro que Dilma não é uma boa opção para o Brasil.

Em um dos trechos ele chegar a tratar Dilma da seguinte maneira:

Dilma é uma invenção pessoal do presidente mais popular que este país já teve. ‘Dr. Lula’ deu vida à sua criatura. Ela fala, anda, e até consegue sorrir, apertando-se um parafuso ou outro”

E não parou por aí, o jornalista termina o post dizendo:

“Dilma Rousseff é o que sobrou para o PT. Isso é muito pouco para o Brasil.”

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Agora segue a linha de raciocínio:

Dilma “é pouco” para o Brasil —> E o Serra  “pode mais”

Não vejo diferença alguma entre usar um espaço na mídia para “promover” ou para “queimar o filme” de alguém.

Quem diria eihn, Provocador? Tão sujo, falando dos mal lavados.

Por: Ricardo Jatobá

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