Os administradores do espólio de Michael Jackson pediram ao canal de televisão Discovery para suspender um programa sobre a autópsia do artista, algo que classificaram de “terrível mau gosto” e “insensível”, em uma carta divulgada nesta quinta-feira (30).
John Branca e John McClain, responsáveis pelo patrimônio de Jackson, enviaram uma carta à Discovery Communications onde lamentaram com veemência a decisão da rede de “explorar a morte” do cantor de “Thriller”.
O programa deve ser transmitido na Europa.
“Só a decisão de agendar este programa é um mau gosto terrível, insensível com a família e parece motivado por um desejo cego de explorar a morte de Michael, além de tentar enganar o público com a ideia de que este programa terá um valor médico sério”, afirmavam na carta os testamenteiros de Jackson.
Branca e McClain manifestaram uma especial indignação com um anúncio impresso “repugnante”, que expõe um corpo em uma maca coberto por um lençol e com mão para fora, com a famosa luva com lantejoulas (veja abaixo).
“Em nome da família de Michael Jackson, dos fãs, do senso comum e da decência, pedimos que reconsidere e cancele este programa”, conclui a carta.
Até o momento, a rede de televisão não respondeu a solicitação.
Michael Jackson morreu no dia 25 de junho de 2009 aos 50 anos de uma parada respiratória em uma mansão de Beverly Hills, após seu médico pessoal, Conrad Murray, aplicar uma dose de anestésico para controlar seus problemas de insônia.
Murray é acusado de homicídio culposo e, no início de janeiro, será realizada uma nova audiência para examinar evidências solicitadas pelos promotores responsáveis pelo caso.
Com informações da Folha Ilustrada.
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