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domingo, 20 de junho de 2010

Polêmica a vista

Reprodução

O Grupo Folha voltou a atacar os evangélicos na edição deste domingo (20) da Folha de S.Paulo com reportagem reproduzida em seu site e no portal UOL. No texto – que segue a mesma linha adotada há meses, da divulgação de vídeos gravados em reuniões internas entre pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) – o jornal acusa o bispo Romualdo Panceiro, da Universal, de “premiar” os pastores que mais arrecadam dinheiro em seus templos.

Desde a manhã de sábado (19), o bispo Edir Macedo, líder da IURD, postou em seu blog a íntegra das perguntas feitas pela Folha e das respostas enviadas pela assessoria de imprensa da igreja.

Veja abaixo trecho do e-mail enviado em resposta ao jornal.

Folha de S. Paulo:
Tive acesso a 5 novas gravações das videoconferências realizadas pelo bispo Romualdo Panceiro no ano de 2008, na sede da IURD, em São Paulo, em conexão com pastores e líderes regionais de todo o País. Num desses vídeos, o bispo Romualdo aparece anunciando que estava custeando 7 passagens aéreas e estadias para Jerusalém, Israel, aos pastores que obtivessem maior crescimento de arrecadação de dízimos em suas igrejas, em todo o Brasil. Em outro trecho, o bispo diz que a igreja detém um programa de computador que permite comparar a arrecadação de dízimos, mês a mês, em cada igreja espalhada pelo Brasil. Em outro vídeo, o bispo Romualdo disse que os pastores não devem limitar o valor possível do dízimo do fiel, mas poderiam “estipular” tal valor.

Assim, indago:

Esta premiação aos pastores ocorre todos os anos? Em caso positivo, qual o objetivo?

R: “Premiação”, dentro do contexto da pergunta, é mais um termo preconceituoso adotado pela Folha de S.Paulo. A viagem para Israel não é considerada uma premiação e sim uma missão religiosa almejada por cristãos evangélicos de todo o mundo. Entre os 15 mil pastores da Igreja Universal do Reino de Deus, que atuam no Brasil, isso não é diferente. A missão religiosa na IURD, entre outras peregrinações, consiste em levar pedidos de oração dos fiéis a lugares sagrados, como o Monte Carmelo, a Muralha de Jerusalém e o alto do Monte Sinai, por exemplo. Uma árdua e esgotante escalada de mais de dois mil metros a pé. São viagens cansativas e curtas, de quatro, cinco dias, no máximo, em que, quase sempre, consome-se mais tempo em deslocamentos aéreos do que nos locais em que são realizadas orações pelos fiéis. Essa é a “premiação” de pastores e bispos da IURD.

Folha de S. Paulo: O que significa não limitar o valor do dízimo?

R: Como já explicado reiteradas vezes, a IURD é uma denominação evangélica neopentecostal, que possui como doutrina a Teologia da Prosperidade. Ou seja, acredita na intervenção divina também para o bem-estar material do homem. Os frequentadores da IURD têm liberdade absoluta para fazer ou não doações financeiras e da maneira como entenderem correta, direito plenamente garantido pela Constituição Federal.

Folha de S. Paulo: Outros comentários que julgar necessários.

R: Mais uma vez, a Folha de S. Paulo usa expressões e frases fora do seu contexto original para atacar a IURD, seus líderes e mais de 13 milhões de fiéis em todo o Brasil. Ao explorar trechos maldosamente pinçados de uma pregação de três horas de duração, o jornal adota uma postura radical e inadmissível de preconceito religioso. A Igreja Universal repudia essa postura e mantém-se firme na pregação dos valores do Evangelho, indispensáveis para a consolidação de um país mais justo.

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