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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Rafinha Bastos diz que ‘A Liga’ não copia ‘Profissão Repórter’

O programa jornalístico A Liga surpreendeu a Band. No ar há duas semanas, o programa conquistou seis pontos de média no Ibope da Grande São Paulo, índice considerado alto na emissora – CQC, visto como um sucesso, costuma dar média de cinco pontos. Antes, no horário de A Liga, a Band dava em torno de dois pontos.

Foto por Na Lata/Divulgação/Band

Rafinha diz que os temas de A Liga podem bater com os do jornalístico global

Na Lata/Divulgação/Band

Rafinha Bastos, jornalista formado pela PUC- RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), mesmo afirmando não ligar muito para a audiência, demonstra satisfação com os índices do programa e arrisca um futuro promissor para a atração.

- O ibope, do fundo do meu coração, eu não me importo muito com isso. O que eu importo é que seja um projeto diferenciado e criativo e tenha pelo menos uma audiência para se manter no ar. Na Band, seis pontos é muito bom. Tenho certeza de que ele terá muito mais repercussão do que tem atualmente.

Questionado pelo R7 se A Liga é muito parecida com o Profissão Repórter, comandado por Caco Barcellos na Globo, ele nega.

- A Liga é um programa que nasceu no começo dos anos 2000. É um programa antigo e que só agora chega ao Brasil. Em nenhum momento a liga é inspirado no Profissão Repórter. É um programa mais antigo que o Profissão Repórter. São duas maneiras diferentes de fazer jornalismo.

Mesmo negando que o programa de Barcellos seja inspirador para a atração da Band, Bastos reconhece que os programas têm alguma semelhança.

- Nosso tema às vezes até bate com os do Profissão Repórter, mas o tratamento nosso é diferenciado. Isso é aquela mesma coisa de querer criar uma comparação, como houve com o CQC em relação ao Pânico.

O jornalista também diz que seu programa não tem nada do documentário Ilha das Flores, feito pelo diretor gaúcho Jorge Furtado em 1989. Ele define A Liga como um programa “no qual jornalistas vivem a notícia dentro dela”. E adianta assuntos que serão abordados.

- Na próxima semana, vamos colocar um programa sobre presídios, no qual o Tahíde [rapper que também participa da atração] passou 48 horas vivendo com os detentos. Também vamos falar sobre lixo e morte.

Após muita insistência da reportagem, Bastos confirmou que sua mulher está grávida e que será pai. Mas fez questão de enfatizar que não deseja ser tratado como celebridade.

- Vou ser pai mesmo, mas não sei como essa notícia saiu. Minha mulher não tem nada a ver com isso. Prefiro deixar minha vida pessoal reservada. A outra pessoa não tem nada a ver com minha vida de artista. Sou jornalista e comediante, não quero virar uma celebridade.

r7

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