Programa apresentará matérias sob diferentes pontos de vista
Para a proteção, tem sempre uma pessoa de vigília na hora que os outros dormem, já que pode chegar alguém para agredir, ensina um grupo de garotos que mora nas ruas de São Paulo a Rafinha Bastos.
O risco impressiona Rafinha, um dos apresentadores de “A Liga”, programa jornalístico que estreia hoje. “Se chegasse alguém batendo em todo mundo, eu era todo mundo”, conta –ele estava caracterizado como sem-teto–, “e a filmagem ia continuar”, afirma.
Ele passou quase dois dias –capturados de longe– “sem celular, sem grana, sem nada”, entre pessoas que moram nas ruas para “mostrar o que a gente vê todo dia, mas não imagina como é. Uma pessoa te despreza, e, logo depois, passa outro e te oferece ajuda. É alto e baixo toda hora. Isso me marcou”.
Este relato pessoal é o mote de “A Liga”, diz Diego Barredo, diretor no Brasil da Cuatro Cabezas, produtora do programa. A empresa já produz o “CQC” e também vai estrear, nesta quinta, o “Polícia 24h” e, em julho, o talk-show “O Formigueiro”, comandado por Marco Luque, todos pela Band.
“A Liga” tem como foco o jornalismo, diz Barredo. “Mas queremos uma relação intensa com o tema abordado. O repórter pode fazer uma entrevista mais formal e pode mostrar emoção também.”
Além de Rafinha, fazem parte de “A Liga” o rapper Thaíde, a jornalista Débora Villalba e a atriz Rosanne Mulholland.
Já foram feitos quase 20 episódios. A equipe de “A Liga”, que aborda um tema diferente a cada semana, já dormiu em uma cela com presos em um presídio no Espírito Santo, gravou no Paraguai, na Tríplice Fronteira, e flagrou um incêndio em Roraima.
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