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terça-feira, 27 de julho de 2010

LEMBRA DELE? Guilherme Fontes reaparece após período dramático em sua carreira

Guilherme Fontes reaparece após período conturbado em sua carreira

Após ficar durante meses sumido da mídia, Guilherme Fontes resolveu aparecer no Rio de Janeiro. O ator e diretor tirou a tarde deste domingo, 25, para curtir a praia do Leblon acompanhado por sua filha Carolina.

Vale lembra que em 27 de abril de 2010, Fontes foi condenado a três anos de prisão por sonegação fiscal, pena que foi transformada em prestação de serviços comunitários pelo mesmo período e mais uma multa de doze cestas básicas no valor de R$1 mil cada, revertidas para duas instituições.

Segundo a Justiça, ele devia R$ 258.432,05 porque teria registrado sua produtora pelo município de Guararema, em São Paulo, mas, na verdade, ela se localizaria no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.

O CASO CHATÔ

Há quinze anos, a empresa de Guilherme Fontes, a produtora “Guilherme Fontes Filmes”, deu início a captação de fundos para a produção do filme “Chatô – O Rei do Brasil”, baseado no livro homônimo de Fernando Morais. Mesmo com cerca de R$ 36 milhões captados em recursos, até hoje o filme, que conta a história do jornalista Assis Chateaubriand, não foi concluído. A empresa teria emitido notas fiscais fora do Rio de Janeiro, deixando de recolher impostos para a cidade.

O chamado “Dossiê Chatô”, que eclodiu em maio de 1999, trouxe à tona rumores antigos sobre alguns casos de péssima eficácia do sistema de utilização do dinheiro público como desvio de verbas de produções para utilização particular. Guilherme, produtor e diretor do longa, havia captado durante três anos, pela “Lei do Audiovisual”, mais de sete milhões de reais. A megaprodução parou suas filmagens após consumir dez milhões de reais, alegando falta de recursos.

Guilherme Fontes teve problemas para conseguir todo o dinheiro, foi acusado de enriquecimento ilícito e da compra de um apartamento com a verba da produção. O ator negou as acusações e diz que foi apenas “um erro”.

Em 22 de fevereiro de 2008 foi determinado pela Controladoria-Geral da União (CGU) que Fontes e sua sócia na produtora, Yolanda Machado Coeli, teriam de devolver mais de R$ 36,5 milhões aos cofres públicos. O processo ainda corre na Justiça.

PS

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