Após ficar durante meses sumido da mídia, Guilherme Fontes resolveu aparecer no Rio de Janeiro. O ator e diretor tirou a tarde deste domingo, 25, para curtir a praia do Leblon acompanhado por sua filha Carolina.
Vale lembra que em 27 de abril de 2010, Fontes foi condenado a três anos de prisão por sonegação fiscal, pena que foi transformada em prestação de serviços comunitários pelo mesmo período e mais uma multa de doze cestas básicas no valor de R$1 mil cada, revertidas para duas instituições.
Segundo a Justiça, ele devia R$ 258.432,05 porque teria registrado sua produtora pelo município de Guararema, em São Paulo, mas, na verdade, ela se localizaria no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.
O CASO CHATÔ
Há quinze anos, a empresa de Guilherme Fontes, a produtora “Guilherme Fontes Filmes”, deu início a captação de fundos para a produção do filme “Chatô – O Rei do Brasil”, baseado no livro homônimo de Fernando Morais. Mesmo com cerca de R$ 36 milhões captados em recursos, até hoje o filme, que conta a história do jornalista Assis Chateaubriand, não foi concluído. A empresa teria emitido notas fiscais fora do Rio de Janeiro, deixando de recolher impostos para a cidade.
O chamado “Dossiê Chatô”, que eclodiu em maio de 1999, trouxe à tona rumores antigos sobre alguns casos de péssima eficácia do sistema de utilização do dinheiro público como desvio de verbas de produções para utilização particular. Guilherme, produtor e diretor do longa, havia captado durante três anos, pela “Lei do Audiovisual”, mais de sete milhões de reais. A megaprodução parou suas filmagens após consumir dez milhões de reais, alegando falta de recursos.
Guilherme Fontes teve problemas para conseguir todo o dinheiro, foi acusado de enriquecimento ilícito e da compra de um apartamento com a verba da produção. O ator negou as acusações e diz que foi apenas “um erro”.
Em 22 de fevereiro de 2008 foi determinado pela Controladoria-Geral da União (CGU) que Fontes e sua sócia na produtora, Yolanda Machado Coeli, teriam de devolver mais de R$ 36,5 milhões aos cofres públicos. O processo ainda corre na Justiça.
PS
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